sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

PILATES PARA GRÁVIDAS - PRÉ E PÓS PARTO

Pilates para Grávidas
Mantenha a boa forma durante a gestação, com Pilates!





As mudanças que ocorrem na gestação não são apenas hormonais e emocionais, são também posturais. À medida que avança, as alterações em músculos, articulações e coluna vertebral também progridem.
O método Pilates é um programa de exercícios que pode trazer conforto à gravidez e ao parto, com foco na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico e no fortalecimento e alongamento suave dos músculos.
O exercício físico durante a gestação, ajuda a regular o peso e propicia bem-estar à futura mamãe ao feto.
A prática de Pilates tem tido bastante sucesso entre as gestantes, pois nesta fase todos os cuidados são bem-vindos, e manter a mente e o corpo saudáveis traz inúmeros benefícios, tais como a diminuição da ansiedade e o aumento da consciência corporal.



Melhora a concentração, a força postural, o equilíbrio, a coordenação e a qualidade dos movimentos, sem sobrecarregar as articulações.

Consequentemente auxiliará a prevenir as dores lombares, ombros caídos e tensão no pescoço. Os trabalhos científicos sobre Pilates na gestação são, na sua maioria, realizados pela área da Fisioterapia; sendo raros os estudos pela Obstetrícia.



O Pilates é uma modalidade de baixo impacto, realizada no chão, com ou sem a utilização de pequenos aparelhos (bolas, rolos, isotoners, bandas elásticas).
Além de lentos e com poucas repetições, os exercícios são coordenados pela respiração, o que permite respeitar o ritmo e os limites de cada grávida.




Outras vantagens deste método são :

Permitir trabalhar a musculatura interna, no sentido de prevenir a incontinência urinária;
Reforçar o pavimento pélvico, preparando a grávida para o parto, dando-lhe também maior autoconsciência corporal para que se consiga focar nesta área durante o parto;
Melhorar a postura, ajudando a manter a posição “neutra” da coluna, protegendo as costas;
Ajudar a descontrair e a dormir melhor.



Além do estrogênio e da progesterona, outro hormônio, chamado relaxina também se eleva. A relaxina proporciona maior mobilidade aos ligamentos, permitindo a estabilidade das articulações.
As articulações que conectam os ossos da pelve tornam-se mais frouxas e alongadas, preparando-se para o parto. Contudo, a estabilidade articular é reduzida.
O método Pilates incentiva o controle muscular postural, que compensa os ligamentos enfraquecidos, ajudando a evitar os problemas comuns nas articulações e a tensão lombar. As técnicas de respiração trabalhadas no Pilates também ajudam a relaxar e respirar com mais eficiência, induzindo a calma e reduzindo de forma eficaz os níveis do cortisol, que é o hormônio do estresse.

Em princípio não há contra-indicações para a prática desta modalidade durante a gravidez, contudo, se não praticava Pilates antes de engravidar, espere o término do 1º trimestre de gestação para iniciar as suas aulas e peça a opinião do seu obstetra.

O Pilates não é recomendado nos casos de gestantes com descolamento prematuro da placenta, sangramento vaginal persistente, pré-eclâmpsia, doença cardíaca grave, hipertensão pela gravidez e retardo do crescimento intra-uterino.

As gestantes podem praticar o Pilates a partir do quarto mês de gravidez sem nenhuma preocupação (mas claro que com consentimento médico), já que, todos os equipamentos são ajustados de acordo com as necessidades individuais e a fase da gestação de cada paciente.

O Pilates ajuda a melhorar a circulação, a combater o aparecimento de varizes e minimizar os riscos de perda óssea, que ocorre geralmente por causa do estrogênio, hormônio feminino, responsável pelo estímulo no crescimento dos ossos e textura da pele.

A prática de Pilates atua no fortalecimento do músculo do períneo dando uma melhor sustentação ao peso do feto, estimula o desenvolvimento da musculatura do abdômen e o trabalho de respiração que beneficia o bebê com a melhor oxigenação do organismo da mãe.

No pós-parto o Pilates age na tonificação do abdômen e na recuperação do assoalho pélvico (região que sustenta os órgãos do sistema reprodutor) promovendo uma rápida recuperação, cicatrização, e reconquista da qualidade muscular.

A ginástica de recuperação pós-parto, quando feita desde o Puerpério (período de seis semanas a contar do dia do parto) ajuda a mulher a recuperar mais facilmente a forma, pois permite a associação do exercício físico com a segregação de hormonas como a occitocina, que ajudam (entre outras coisas) o útero e os órgãos genitais a regressarem ao seu estado anterior à gravidez.

A puérpera (mãe nas primeiras seis semanas após parto) aprende a conhecer o seu corpo, o que pode ou deve fazer nesta fase relativamente delicada, recupera a forma, confiança e auto-estima, começando a reencontrar-se.Todos estes factores associados ao contacto com outras puérperas ajudam a evitar a depressão pós parto.

Na Recuperação Pós Parto a puérpera pratica diversos exercícios que ajudam a prevenir e corrigir o descontrolo dos esfíncteres, que surge em algumas puérperas. Assim sendo, durante o decorrer das sessões é dada à zona perineal, especial atenção nas primeiras seis semanas, informando às puerperas como recuperar ou melhorar a tonicidade muscular do pavimento pélvico.Mulheres submetidas a Cesarianas têm programas específicos, de acordo com a sua condição, sendo acompanhadas caso a caso.

A partir das seis semanas, é reforçada toda a musculatura abdominal, dorso-lombar e pélvica, sendo ainda trabalhada a musculatura peitoral.Aconselhamos as aulas de recuperação pós parto 8 dias após o parto normal e 15 dias após cesariana, com duração mínima de 4 semanas a recuperação acaba quando a recém mãe se sentir preparada para enfrentar uma atividade física mais exigente.

Entre os exercícios oferecidos pelo método estão o trapézio e o reformer equipamentos que trabalham diferentes possibilidades de exercícios com a finalidade de fortalecer os membros inferiores, superiores e os músculos da coluna.



Referência: Espaço Mulher Saúde e Bem Estar

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

OS BENEFÍCIOS DO CÍRCULO MÁGICO


Imagem: Internet

O Círculo Mágico, também conhecido como Anel de Pilates, é um aro flexível, que possui duas empunhaduras em lados opostos. Ele mede cerca de 40 centímetros de diâmetro, e é comumente fabricado através de uma espécie de metal flexível. Existem alguns modelos feitos de borracha, mas com o tempo de uso acabam adquirindo formato oval.

Quando puxado ou pressionado, o Círculo Mágico proporciona suave resistência para o treinamento. Ele pode ser incorporado a exercícios clássicos para elevar o nível de dificuldade. O Círculo Mágico dá resposta ao corpo de como ele está posicionado e quais músculos estão sendo usados. Seu objetivo não é oferecer grandes desafios de resistência, e nem tentar esmagá-lo ao meio, como a maioria das pessoas pensam.

Aparentemente, este é um dos únicos acessórios que foi inventado pelo próprio Joseph Pilates, a partir do anel de um barril.
Bastante popular entre os estúdios, o Circulo Mágico pode ser utilizado em diversos exercícios e posicionado em diferentes partes do corpo, tornozelos, joelhos, mãos, ajudando a tonificar braços, peito, quadris e coxas.

Confira alguns exemplos:

Exercício para o Peito – deite de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Segure o círculo na altura do peito e posicione as mãos na parte exterior das empunhaduras. Inspire. Ao expirar, contraia os músculos peitorais e aperte o círculo.

Exercício para o Bumbum – deite-se de barriga para baixo com os joelhos dobrados. Coloque o círculo entre seus tornozelos. É um tanto complicado, por isso, até que você se acostume, peça para um amigo, ou instrutor ajudá-lo a colocá-lo na posição. Ponha uma mão sobre a outra, fazendo-as de travesseiro, e apoie a testa sobre as mãos. Inspire. Ao expirar, esprema os glúteos e pressione o círculo com os dois tornozelos.

Ponte com abdução e adução – a ponte é um exercício focado no bumbum e no core. Adicionando o Círculo Mágico, coxas interna e externa também serão trabalhadas. Deite de costas com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão. Coloque o círculo entre a parte interna das coxas, logo acima dos joelhos. Force os músculos abdominais e levante cada vértebra do chão, até que você esteja na posição da ponte.
Simultaneamente, aperte o círculo com a parte interna das coxas. Após ter feito esta série, coloque o círculo sobre a parte externa da coxa. Execute o mesmo exercício.

Fontes: http://pilates.about.com/ , http://www.livestrong.com/

sábado, 5 de fevereiro de 2011

PILATES - PREVENÇÃO AO AGRAVAMENTO DA ESCOLIOSE


O Pilates como recurso terapêutico para o portador de escoliose é viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e o grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente.

Escoliose é a denominação de uma deformação morfológica tridimensional, ou seja, um desvio da coluna vertebral, caracterizada pela inclinação, rotação e extensão das vértebras. É uma doença que pode se manifestar ainda na infância, na adolescência, ou começar mesmo na idade adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral.

O portador pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. O mais importante a se saber, é que se trata de uma doença progressiva, e por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido a flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

O cuidado está na hora da prática. O Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, nem durante, nem após a execução.

O ideal é fazer uma avaliação com especialista (ortopedista e fisioterapeuta), exames adicionais de imagem, como uma ressonância nuclear magnética ou radiografia, antes de sair à procura de um estúdio. Com a aprovação de um médico e a supervisão de um fisioterapeuta especializado, a prática do Pilates se torna mais segura e mais benéfica para os portadores de escoliose.

Fonte: http://diriodacarol.blogspot.com